A juíza do Tribunal Distrital do Condado de Clark, Mary Kay Holthus, foi a primeira testemunha chamada no julgamento do grande júri de Deobra por tentativa de homicídio após seu ataque no tribunal em 3 de janeiro ao homem de 62 anos. Em sua defesa, o réu afirmou que estava tentando matar a juíza por estar tendo "um dia ruim".
Mary Kay se lembra de Deobra contando a ela sobre "todas as grandes coisas que ele vinha fazendo" para se redimir e seus planos de conseguir um emprego e se tornar uma "outra pessoa mudada", ao mesmo tempo em que observou que o réu estava "bastante calmo", de acordo com a transcrição de seu depoimento obtida pela Fox5 Las Vegas.
A juíza lembrou-se de ter sinalizado ao delegado do tribunal para se preparar para a sentença, enquanto se preparava para dizer a Deobra que lhe foi negada a liberdade condicional por uma condenação anterior por tentativa de agressão com lesões corporais substanciais. Foi quando ele teve um acesso de fúria e se lançou sobre a magistrada.
"A próxima coisa que sei é que ele pulou a mesa e voou antes mesmo que eu pudesse sair, e simplesmente me jogou contra a parede", declarou a juíza. "Não sei o que me atingiu e onde", completou ela.
A magistrada afirmou disse que não esperava o ataque, pois foi "incrivelmente rápido", mas lembrou que sua cabeça bateu na parede de mármore atrás dele, sofrendo um ferimento que ainda está "protuberante e machucado".
Ela também lembrou que Deobra, a certa altura, agarrou seu cabelo e "jogou-a para trás", antes de ela se enrolar em posição fetal enquanto agentes do tribunal intervinham enquanto ela ficava ali "totalmente apavorada". A juíza descreveu o agressor como "muito forte".
Mary Kay também agradeceu aos seus assistentes, pois, acredita ela, sem eles não teria sobrevivido ao ataque:
"Se eles não estivessem lá, eu não estaria aqui. Eu não era páreo. Ele estava me eliminando."
Por Fernando Moreira
Fonte: @jornalextra
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