O percentual muito grande de homens, muitas vezes pode mudar a orientação em um julgamento, segundo a juíza. “ Um olhar muito masculino na análise do caso, como por exemplo um abuso sexual, muitas das vezes impede o julgador de se colocar no local da vítima. As roupas que ela veste, o modo de vida e como, muitas vezes, o que se tem para analisar é o depoimento da vítima contra a palavra do réu, quando a absolvição é mais adotada” desabafa Ana
Ana Cláudia, que faz parte do movimento Paridade de Gênero, conta sobre o objetivo dessa ação. “O nosso objetivo é trazer uma maior igualdade dentro da estrutura do Poder Judiciário, principalmente para os tribunais de segunda instância e para acesso a cargos de direção. Um movimento que fazem parte juízes e juízas de todo o Brasil em prol dessa paridade” comenta.
O CNJ elaborou resoluções sobre essa paridade e a juíza espera uma maior participação feminina no ambiente do judiciário. “Nesse primeiro momento, o avanço foi permitir um aceleramento do ingresso feminino no Poder Judiciário. Existem tribunais que já estão implementando essas resoluções para que ocorra um aumento no percentual de mulheres”, disse Ana Cláudia.
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
Alessandro de Oliveira
Fonte: @correio.braziliense
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