As investigações indicam que Geordan era mentor e articulador do chamado “gabinete do crime”, que operava na delegacia da qual era titular, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso.
Natural de Brasília, Geordan foi nomeado para o cargo de escrivão da PCDF em julho de 2014, após ser aprovado em concurso do ano anterior. Em 2016, ele foi promovido a escrivão-chefe de plantão, da Coordenação Regional de Polícia Metropolitana. Em 2018, o policial deixou a corporação para assumir outro cargo público. As informações constam no Diário Oficial do DF.
Geordan também atuou na Polícia Civil de Goiás e do Pará. Em 2020, tentou se eleger vereador pela cidade de Redenção (PA), mas não recebeu votos suficientes. O agente ainda ministrava palestras e chegou a dar aula em cursos preparatórios para concurso.
Gabinete do crime
Segundo as investigações, Geordan e um investigador da Delegacia de Peixoto de Azevedo negociavam vantagens para liberar bens apreendidos, exigiam pagamento de “diárias” para presos e cobravam propina para definir o destino de inquéritos que tramitavam na delegacia.
O esquema foi descrito pela polícia como um “gabinete do crime”. A organização envolvia ainda advogados e garimpeiros da região. O grupo é investigado por corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa.
A PCDF confirmou que Geordan não faz mais parte dos quadros da corporação.
Daniela Santos
Fonte: @metropoles
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