As declarações foram dadas por Moraes em evento do Ministério Público. Na noite de quarta-feira (13), um carro explodiu no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Segundos depois, um homem jogou explosivos em frente ao STF. Um deles acabou matando ele mesmo.
“As autoridades públicas, aqueles que defendem a democracia, devem decidir exatamente para que haja responsabilização, para que haja uma regulamentação das redes sociais. Não é possível mais esse envenenamento constante pelas redes sociais”, disse o magistrado.
Francisco Wanderley Luiz, candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020, foi identificado como o homem-bomba. Na opinião de Moraes, atitudes como essas tiveram início com grupos que usavam as redes sociais para atacar instituições.
“Não é isolado de contexto”
Para Moraes, o ato de quarta-feira “não é isolado de contexto”. “Se iniciou lá atrás, quando gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra instituições”. Assim, as pessoas começaram a vir a Brasília “porque foram instigadas por pessoas com altos cargos a atacar”.
“O mundo todo está regulamentando [as redes sociais]. Para que, com isso, aí sim, pacificar o país, voltar a normalidade, sem criminosos querendo, dia após dia, atentar contra a democracia", completou.
Fonte: @portalr7
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