Com a denúncia, realizada pela 35ª Promotoria de Justiça da Capital, o MPSC pede para que a prisão seja mantida. O crime de exploração de prestígio está definido no Código Penal como “solicitação ou recebimento de dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha”. A pena prevista é de dois a cinco anos de prisão.
A denúncia já foi enviada ao Poder Judiciário.
Como o acusado agia
O homem, segundo o promotor de justiça Raul Rogério Rabello, abordava criminosos em locais de venda de drogas, dizia que era irmão de um juiz e solicitava dinheiro para garantir decisões favoráveis. O valor, então, seria destinado ao magistrado para que ele resolvesse os casos criminais.
Ele pedia para que os réus transferissem R$ 1.800,00 para uma empresa dele e, depois, mais R$ 13 mil para que os benefícios judiciais acontecessem mais rápido. Por mensagens de texto, o homem também teria ameaçado os criminosos, os coagindo a fazer os pagamentos.
O crime acontecia na Grande Florianópolis. Quando percebeu que poderia sofrer represálias dos criminosos que abordou e enganou, o homem teria fugido para Juiz de Fora, sua cidade Natal. Lá, ele foi investigado e preso pelo núcleo de inteligência e segurança institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), com o apoio da Polícia Civil de São José e das forças de segurança de Minas Gerais.
Alexia Elias
alexia.elias@nsc.com.br
Fonte: @nsctotal
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