Cupertino foi condenado por um júri popular, formado por sete pessoas, à pena de 98 anos de reclusão em regime fechado por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Já os outros dois réus, que estavam sendo acusados de terem ajudado na fuga, foram absolvidos.
Um primeiro julgamento ocorreu em outubro de 2024, mas ele foi anulado após Cupertino demitir o advogado, alegando incompetência e falta de confiança.
Com isso, o júri foi anulado e os depoimentos da ex-mulher de Cupertino e da filha dele também foram anulados. Assim, o julgamento desta quinta-feira (29) começa do zero, todos devem depor para depois os sete jurados darem a sentença definitiva para Cupertino.
Relembre o caso
O crime aconteceu em junho de 2019. Ele matou o ator e os pais em frente à casa da família na Pedreira, na zona sul de São Paulo. Cupertino fugiu e só foi preso em 2022, em um hotel na capital paulista, após passar anos foragido, escondido em cidades do Mato Grosso do Sul e também no Paraguai.
Segundo a investigação, ele não aceitava o relacionamento da filha, Isabela Tibcherani, com o ator Rafael Miguel. Os assassinatos aconteceram quando o jovem, então com 22 anos, foi até a casa de Cupertino com os pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Silva Miguel, de 50, para tentar acalmar a situação. O acusado atirou treze vezes contra a família e fugiu.
A filha e a esposa de Cupertino, Vanessa e Isabela, pediram à Justiça para depor por videoconferência, para que não precisassem se encontrar com ele. O pedido foi negado, mas foi permitido que as duas dessem os depoimentos sem a presença do homem.
Rafael Henrique Miguel e os pais dele, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Silva Miguel — Foto: Reprodução/TV Globo e Arquivo pessoal
Fonte: @bandtv
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!