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'Alexandre de Moraes foi processado como pessoa física', diz advogado do Rumble

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Via @revistaoeste | O advogado Martin De Luca, representante da Trump Media e do Rumble no Brasil, revelou ter processado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como pessoa física, porque, segundo o advogado, o ministro violou leis dos Estados Unidos e tratados internacionais.

“Quando um funcionário público viola a lei deliberadamente, ele está atuando fora das condições oficiais”, afirmou De Luca durante entrevista ao programa Show da Manhã, da plataforma Fio Diário, nesta sexta-feira, 29.

O advogado explicou que, ao emitir ordens por e-mail para que o Rumble censurasse perfis, o ministro Alexandre de Moraes descumpriu o rito legal e feriu a soberania dos EUA. 

Para que as ordens de Moraes tivessem validade nos EUA, o ministro deveria ter acionado a Justiça norte-americana por meio de carta rogatória ou do MLAT (Tratado de Assistência Judiciária em Matéria Penal).

Gastos da AGU nos EUA podem ser cobrados de Moraes

Segundo Martin De Luca, a AGU pode cobrar futuramente do ministro Alexandre de Moraes os gastos com a contratação de um escritório de advocacia nos EUA para defendê-lo, caso ele perca o processo.

Isso pode acontecer se ficar provado que o ministro agiu de forma ilegal, o que o faria perder a imunidade. 

AGU quer cobrar honorários da família Bolsonaro

Por outro lado, AGU já anunciou que tomará medidas para cobrar da família Bolsonaro o reembolso do valor gasto com o escritório de advocacia dos EUA.

No anúncio, feito na quarta-feira 17, a AGU afirmou que “adotará medidas para obter, com  os eventuais responsáveis pelos danos causados ao Brasil, o ressarcimento dos valores despendidos”.

Embora não cite nomes, a AGU direciona a mensagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O valor total do contrato pode atingir US$ 3,5 milhões, equivalente a R$ 18,9 milhões na cotação atual.

Segundo a CNN Brasil, a AGU pretende cobrar o ressarcimento das pessoas que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar por “ataques à soberania nacional”. 

A Polícia Federal indiciou tanto Jair Bolsonaro quanto Eduardo Bolsonaro, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode denunciá-los.

Diógenes Feitosa
Fonte: @revistaoeste

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