“Confirmo que as chaves Pix vinculadas ao CPF do investigado, registradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), foram bloqueadas por esta autarquia em 31 de julho de 2025”, diz ofício que entrou na petição somente nesta segunda-feira (4/8).
Tagliaferro foi assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, ligada à Presidência do TSE, entre agosto de 2022 e julho de 2023, quando Moraes era presidente. Ele é apontado pela Polícia Federal como responsável por vazar informações do gabinete de Moraes para o jornal Folha de S.Paulo, o que ele nega. A PF o indiciou por violação de sigilo funcional com dano à Administração Pública.
O ex-assessor de Moraes, conforme mostrou o Metrópoles na coluna do Paulo Cappelli, deixou o Brasil e apareceu na Itália celebrando com champanhe a decisão do governo Donald Trump de aplicar a Lei Magnitsky contra o magistrado.
Segundo a coluna, no podcast Timeline, apresentado por Allan dos Santos, que está foragido nos Estados Unidos, Tagliaferro apareceu brindando e disse ter informações que seriam apenas a “pontinha do iceberg” de supostos abusos. Em mensagens a aliados, afirma guardar documentos e dados sobre o Supremo.
“Tenho bastante coisa [informação], aquilo lá é só a pontinha do iceberg. Tem algumas coisas fraudulentas que foram feitas. Ele [Moraes] vai me assistir, ele sabe do que estou falando, lá de agosto, de um ano aí, entendeu? A ordem era deletar e, como sou uma pessoa prevenida, sempre guardei, porque sabia que um dia isso viraria história e teríamos que contar a verdade. A coisa vai ser divertida”, disse.
Manoela Alcântara
Fonte: @metropoles
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