O que aconteceu
Ocorrência foi registrada após o PM ser acionado para atender a uma ocorrência de roubo nas proximidades de um baile funk em Peruíbe. Sabino teria efetuado ao menos dois disparos em direção à multidão que estava na via pública, sendo que um deles atingiu a cabeça do adolescente.
De acordo com o Ministério Público, ele teria agido com dolo eventual (assumido o risco de matar) ao atirar na direção de várias pessoas. A acusação também sustentava que houve uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e que a ação gerou perigo comum, já que a via pública estava movimentada época. O policial relatou à Polícia Civil que teria feito apenas um disparo para o alto, com o objetivo de dispersar a aglomeração.
Defesa sustentou que o disparo não teve a intenção de atingir a vítima. Os advogados negam que Sabino tenha tido intenção de atirar contra o adolescente e pediram a desclassificação do caso para homicídio culposo (sem intenção de matar).
Ao final do julgamento, o Conselho de Sentença rejeitou a tese de autoria apresentada pela acusação. Com isso, o juiz responsável pelo caso declarou a absolvição do réu com base na negativa de autoria. O Ministério Público de São Paulo informou ao UOL que recorreu da decisão por considerá-la manifestamente contrária às provas apresentadas no processo.
Em uma publicação nas redes sociais, o advogado do policial, Alexandre Taveira, comentou o resultado. "Sargento teve a necessidade de fazer um disparo de arma de fogo e coincidentemente o disparo atingiu um jovem de 15 anos. Derrubamos toda a tese acusatória. Um caso muito triste, uma tragédia, mas uma tragédia que não justifica a outra." A sessão começou às 9h e terminou por volta das 3h da manhã, segundo a defesa.
Fonte: @uolnoticias

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