A reunião tinha como objetivo ouvir parlamentares e testemunhas sobre a ocupação da Mesa Diretora ocorrida em agosto deste ano.
Ao justificar a desistência, o advogado afirmou não reunir condições para exercer a defesa após ter sido ameaçado pelo próprio representado. Segundo relatou, Pollon teria feito contato telefônico informando que iria representá-lo formalmente. "No exercício da função pública de advogado da Casa, não vou me submeter a ameaça dessa natureza", declarou.
Pollon não compareceu à sessão e apresentou atestado médico com afastamento de nove dias, após passar mal durante reunião do colegiado na tarde de quinta-feira, 11, o que levou à suspensão da audiência. Antes da renúncia, Clebson já havia destacado que a ausência de diálogo com o parlamentar comprometia o exercício da ampla defesa.
O advogado havia sido nomeado como defensor ad hoc, mecanismo utilizado pelo Conselho de Ética para assegurar representação mínima quando o parlamentar fica sem advogado, após a renúncia do defensor originalmente constituído.
Pollon responde a processo conjunto com os deputados Marcel van Hattem e Zé Trovão, por condutas ocorridas durante a ocupação da Mesa Diretora, incluindo o ato de sentar-se na cadeira do vice-presidente da Câmara e ofensas dirigidas ao presidente da Casa. As infrações podem resultar em suspensão por até 90 dias.
Conselho de Ética apura conduta de Pollon, Van Hattem e Zé Trovão por motim na Câmara.(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)
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