Como despachar com juízes, ministros e desembargadores

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bit.ly/2waatTc | Todos nós, advogados, já nos deparamos com essa situação: processo concluso para decisão, o que fazer? Com certeza essa é uma dúvida de muitos operadores do direito. Neste artigo, traremos alguns pontos cruciais para uma boa desenvoltura nesse tipo de procedimento.

Inicialmente, é preciso conhecer todo o processo em suas minúcias. Cada detalhe é importante. Digo mais: os detalhes é que diferenciam caso a caso. Os julgadores julgam fatos semelhantes todos os dias. É essencial mostrar nos seus argumentos pontos relevantes que favorecem a defesa de seu constituinte, para uma boa conversa com o julgador.

Falando um pouco sobre a logística, é ideal que se agende um horário com o servidor responsável para que o julgador não seja pego de surpresa no meio de seus afazeres. Importante também, não custa nada lembrar, é que fatores como o uso da linguagem correta e a vestimenta são essenciais no ato de despachar pessoalmente.

Outro ponto importantíssimo é saber como é o entendimento daquele/a julgador/a em casos semelhantes, pois saber como ele/ela se posiciona no caso concreto ajudará você a elencar pontos favoráveis na conversa frente a frente.

Aconselho sempre a olhar os julgados recentes daquele/a julgador/a, analisando a forma de pensar, de escrever, quais autores ele/ela usa como referência, para que se perceba de fato qual linha defensiva deve ser seguida.

Seguindo essas regras básicas sobre como despachar com juízes, ministros e desembargadores, com muita probabilidade – claro que não garantindo resultado – você terá uma boa conversa que ajudará a formar um entendimento sobre o caso concreto ou até mesmo mudar um entendimento contrário já formado.

Ressalto enfim que, além de despachar com o julgador, a realização de uma boa sustentação oral é necessária em todos os casos possíveis.
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Di' Angelis Ribeiro De Albuquerque
Fonte: Canal Ciências Criminais

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