A indicação de Mendonça foi o cumprimento de uma promessa de Bolsonaro, que havia dito que apontaria um nome ‘terrivelmente evangélico’ para o STF. O novo ministro, que é pastor da Igreja Presbiteriana, foi aprovado no Senado na última quarta, 1º, por 47 votos a 32, após mais de quatro meses de espera para ser sabatinado e avaliado.
Ao menos duas indicações para o STF poderão ser feitas no próximo mandato presidencial, já que Ricardo Lewandowski e Rosa Weber atingem os 75 anos de idade, limite para a aposentadoria compulsória, em 2023. No entanto, apoiadores do presidente tentam aprovar proposta de emenda constitucional (PEC) que revoga a PEC da Bengala, aprovada em 2015 e que aumentou a idade para a aposentadoria dos ministros de 70 para 75 anos.
Caso a PEC da Bengala seja revogada, Lewandowski e Weber poderiam ter que se aposentar ainda no mandato atual de Bolsonaro – também seria necessário determinar que a nova regra seja válida para a composição atual do STF. Além de Mendonça, Bolsonaro já indicou Kassio Nunes Marques, que assumiu o cargo em novembro de 2020.
Por Jovem Pan
Fonte: jovempan.com.br
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!