De acordo com o ofício enviado a Cet-Rio e, posteriormente, a Rio Luz, que atualmente faz a gestão dos aparelhos, a magistrada afirma que as filmagens no intervalo de 3h30 as 10h do dia 8 têm a finalidade de “instruir os autos da ação” e que serão “verificadas as circunstâncias em que foi conduzido o veículo (velocidade presumida e eventuais infrações)”.
Segundo o relatório final das investigações, assinado pelo delegado Henrique Damasceno, da 16ª DP (Barra da Tijuca), os laudos de exame de necropsia e de reprodução simulada atestam, de forma absolutamente contundente, que a morte de Henry foi decorrente de crime e se deu entre 23h30 e 3h30 daquela madrugada.
A alegação apresentada por Monique e Jairinho na delegacia de que o menino foi vítima de um acidente doméstico, como uma queda da cama, foi descartada.
O inquérito apontou ainda que a perícia da Polícia Civil em imagens de câmeras do elevador do Majestic mostra que ele estava extremamente pálido, com lábios cianóticos (escuros, devido à baixa oxigenação no sangue), abolição de motilidade e de tônus muscular, com consequente fácies hipocrática - em linhas gerais, sinais de que o óbito ocorrera há pouco tempo.
Ao serem ouvidas na distrital, as médicas responsáveis pelo atendimento prestado a Henry e por tentativas de reanimação frustradas durante mais de uma hora também garantiram que o menino já chegou morto no Hospital Barra D’Or. Ao ser levado para o Instituto Médico Legal (IML), foi atestado que ele sofreu hemorragia interna e laceração hepática e seu corpo apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões.
Por Agência O Globo
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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