"Não houvesse o negacionismo do Executivo, as crianças estariam vacinadas”, avaliou, em entrevista ao site O Antagonista. O ministro aposentado também disse que, diante da omissão, "cabe ao Supremo atuar”.
“Os Poderes da República são harmônicos e independentes. Cada qual deve atuar na área constitucionalmente reservada. A questão é técnico-cientifica. Não houvesse o negacionismo do Executivo, as crianças estariam vacinadas. Paciência. Ante a omissão, cabe ao Supremo atuar e [o tribunal] não faltará à nacionalidade: disso estejam certos os brasileiros. Conheço a Casa”, afirmou.
Debate da vacinação infantil
Nesta terça-feira (4), aconteceu uma audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde, em debate, a vacinação infantil. A pasta convocou especialistas conhecidos por compartilharem fake news nas redes sociais.Em entrevista coletiva na segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a realização da audiência pública, apesar da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já ter dado o aval em dezembro último. "Serve para ampliar a decisão sobre vacinar crianças", disse.
As vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena de janeiro. A informação foi dada na manhã desta segunda pelo ministro Marcelo Queiroga em conversa com jornalistas.
Por Redação BNews
Fonte: www.bnews.com.br
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