Entenda o que aconteceu
No episódio ocorrido em dezembro de 2020, o desembargador Milton Vasques Thibau de Almeida disse ao advogado Tiago Jonas Aquino que a sustentação oral dele foi confusa. O causídico, então, pediu a palavra, que foi recusada, mas disparou: "V. Exa. faça o que quiser, se você quiser ir para a casa do caralho, vá também, V. Exa. vá para a puta que te pariu, foda-se".
O relator, em seguida, tomou a palavra dizendo que ia pedir vista para mudar o voto e dar fundamentação contrária.
Relembre o episódio:
Já nesta quarta-feira, o caso voltou a ser julgado, oportunidade em que o magistrado de fato mudou o seu voto. O colegiado do TRT-3, em decisão unânime, desproveu o recurso do advogado.
Ato contínuo, o patrono assumiu a tribuna suscitando questão de ordem e pedindo que lhe fosse concedida a palavra para renovar a sustentação oral, em virtude de ter havido suposta alteração no julgamento.
Após a negativa do desembargador, o advogado passa a discorrer porque entendia equivocada a negativa, até que o magistrado ordena que ele se retire do recinto.
O causídico se nega a sair e começa uma discussão acalorada, até que ele resolve dar voz de prisão ao desembargador por suposto abuso de autoridade.
A sessão foi suspensa e a transmissão interrompida após solicitação de intervenção da PF.
Assista ao vídeo:
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