O ministro também determinou que a pasta deverá informar qual foi a fonte dos recursos gastos com a auditoria.
A decisão ocorre após um pedido apresentado pelo partido Rede, que argumentou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, defendeu em uma live que a auditoria nas urnas fosse feita pelos militares e não pela própria Justiça Eleitoral.
Bolsonaro tem cinco dias para apresentar defesa.
“As notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder”, disse.
Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) enviou ofício ao Ministério da Defesa para que a pasta do governo federal encaminhe o resultado da auditoria feita com urnas eletrônicas, no 1º turno das Eleições 2022.
O ministro Bruno Dantas acatou o pedido feito pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto à Corte, Lucas Furtado. Dantas analisou a demanda enquanto relator da auditoria desenvolvida pelo próprio TCU sobre os equipamentos.
O próprio TSE também conduziu um teste de integridade sobre as urnas eletrônicas. A Corte divulgou o relatório final do teste de integridade das urnas com biometria e, de acordo com o documento, não houve divergências durante a eleição do primeiro turno.
A CNN entrou em contato com o Ministério da Defesa e aguarda resposta.
Gabriela Coelho e Gabriela Bernardes, da CNN
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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