Na ocasião, quando acontecia a defesa do réu, o promotor disse que o advogado parecia "um poodle latindo para um pitbull". Barrios questionou se seria admitido que um advogado falasse o mesmo de um promotor.
Para o advogado, é preciso que o Poder Judiciário e o juiz presidente não sejam omissos, pois o juiz está ali para manter a ordem do Júri. Ele ainda ressalta que o promotor já teve outras atitudes parecidas, e que nenhuma medida é tomada.
Questionado se episódios como o que ele passou são "normais" durante sessões do Tribunal do Júri, Barrios ressaltou que não pode ser tido como corriqueiro.
"A postura dele se assemelha a uma briga de botequim, de estádio de futebol, fere a liturgia do Tribunal do Júri. Foi desrespeitoso com o réu, a família da vítima e com os jurados. Lamento que isso possa seguir acontecendo por esse cidadão. É necessário que se ataque os argumentos, não o argumentador."
Acerca da acusação de ter ofendido a honra do promotor, Barrios explica que isso não aconteceu. Segundo o advogado, ele apenas disse fatos que estavam nos autos e que não houve ataque à honra do promotor.
Relembre
Durante julgamento do Caso Eliseu Santos, ex-vice-prefeito de Porto Alegre e ex-secretário da Saúde morto em 2010, o advogado e o promotor se estranharam.
Quando o advogado fazia a defesa do seu cliente, o membro do parquet diz que o advogado é agressivo, está inseguro e "parece um poodle latindo para um pitbull". O advogado, então, pede respeito.
Em outro momento, o promotor diz que sua honra está sendo ofendida e os ânimos se exaltam.
Fonte: www.migalhas.com.br
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