— Retomei meu trabalho, minha vida foi preservada. João deu a vida dele pela minha, de modo que não será vivida de forma medíocre. Sigo em frente. Senti meu marido sendo honrado com um trabalho que envolve entrega, honra, dedicação, coragem e competência. Me senti segura, abraçada, erguida. Senti confiança e respeito pelo trabalho das equipes — declarou a juíza.
A magistrada disse ter recebido, com serenidade, os desdobramentos da operação. Para ela, a resposta institucional à morte do marido é uma etapa importante na busca por justiça — que, segundo disse, virá no tempo certo.
— Isso significa que tenho absoluta confiança no trabalho da DH e da Core e recebi a notícia de forma tranquila, pois avançar nas investigações e dar pronta resposta a cada um dos criminosos é uma certeza. E sei esperar — com atenção, mas sem pressa — a justa punição — declarou.
A operação nos Tabajaras foi parte de um conjunto de medidas para localizar suspeitos envolvidos na morte de Marquini. Na comunidade, o dia seguinte foi de ruas vazias, creches e escolas fechadas, e relatos de medo entre os moradores. Já no alto do morro, moradores ainda encontravam cápsulas no chão, marcas de tiros.
Fonte: @jornaloglobo
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