Com base nesse entendimento o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu Habeas Corpus para reconhecer a ilicitude de provas obtidas pela Guarda Municipal durante abordagem pessoal, trancando ação penal contra um homem acusado de tráfico.
No caso concreto, guardas municipais abordaram o rapaz depois de ele ter supostamente corrido ao avistar a viatura. Ele estaria com "certa quantidade de drogas" e acabou preso em flagrante.
Segundo o Reynaldo, os guardas municipais atuaram como polícia investigativa e ostensiva, "em flagrante desrespeito às suas atribuições constitucionais". Ainda de acordo com o ministro, a atuação dos guardas deve se limitar à proteção de bens, serviços e instalações do município.
"Pela leitura do excerto acima transcrito, verifica-se que os guardas municipais atuaram como polícia investigativa e ostensiva, em flagrante desrespeito às suas atribuições constitucionais. Nesse contexto, não se pode admitir que a posterior situação de flagrância, justifique a abordagem e a revista pessoal realizadas ilegalmente, porquanto amparadas em mera suspeita, conjecturas, contaminando, assim, todo o conjunto probatório", disse.
Atuou no caso defendendo o acusado de tráfico o advogado Marcos Leites Ribeiro Holloway. "Reafirmou-se a ofensa a Constituição Federal por prisão feita pela Guarda Municipal em ronda policial que caberia a Polícia Militar", disse em nota enviada à ConJur.
Clique aqui para ler a decisão
- HC 178.249
Fonte: Conjur
Direito News is a Brazilian website focused on legal news, updates, and analysis. It covers legislation, court decisions, and legal trends in Brazil. The site provides content for law professionals, students, and the general public. Articles address various legal fields, including civil, criminal, and labor law. It also shares insights from legal experts and official sources.
ResponderExcluirNew York Federal Criminal Defense Lawyer
Federal Criminal Lawyer in New York City
Postar um comentário
Agradecemos pelo seu comentário!