Na decisão, Alexandre de Moraes também determinou a obtenção de todas as imagens das câmeras do Distrito Federal e a identificação de todos os militares que também aparecem nas gravações do Planalto e, se ainda não tenham sido ouvidos, que os depoimentos sejam realizados também em 48 horas. Lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) alegam que outros agentes que aparecem nas filmagens do Planalto durante a invasão faziam parte da equipe do ministro general Augusto Heleno, que chefiou o GSI durante o governo Bolsonaro. O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado federal José Guimarães, disse que a gravação é “retrato de como os bolsonaristas agiram” e alegou que Gonçalves Dias estava cercado por pessoas “que fizeram essa ação na tentativa de incriminá-lo”. “O país sabe que quem patrocinou os atos de vandalismo foram eles”, completou.
A presidente nacional do PT, deputado federal Gleisi Hoffmann, por sua vez, disse que os “agentes filmados colaborando com invasores do Planalto eram do governo Bolsonaro, do GSI do general Heleno, que ainda não haviam sido substituídos”. “O general Gonçalves Dias sai, mas as investigações continuam. Não adianta vir com armação: Invasores, terroristas e golpistas eram todos da turma de Bolsonaro. Vão pagar por seus crimes”, afirma. Como a Jovem Pan mostrou, Ricardo Capelli foi anunciado como ministro interino do GSI ainda na quarta-feira, 19, após o pedido de afastamento apresentado pelo general Gonçalves Dias. Ele chefiava o Gabinete de Segurança Institucional desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sendo o primeiro ministro a cair.
Fonte: jovempan.com.br
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